Tempo pascal

TEMPO PASCAL

  • O ano litúrgico gira em torno de duas grandes celebrações: Páscoa e Natal. O destaque é dado pela celebração da Vigília da Páscoa (Sábado de Aleluia) e do Natal (24/12 – Missa do galo). Cada uma destas festas tem um período imediato de ampliação, chamado de Oitava (oito dias, contando o próprio dia da festa): a da Páscoa vai até o segundo domingo da Páscoa; a do Natal vai até o dia 1 de janeiro.
  • São precedidas por um tempo de preparação (Quaresma e Advento) e por um período de prolongamento (Páscoa: até Pentecostes; Natal: até o Batismo do Senhor).

  • Neste ano, o domingo de Páscoa caiu no dia 12/04 e o domingo de Pentecostes, portanto, vai ser no dia 31/05. São 50 dias depois da Páscoa. A cor litúrgica é branca. Em dois dias teremos a cor litúrgica vermelha: São Marcos Evangelista (25/04) e São Matias Apóstolo (14/05).
  • A prática de celebrar a alegria do Mistério Pascal por sete semanas ou cinquenta dias vem dos primeiros séculos do cristianismo. Um documento do século IV denominado “Carta dos Apóstolos” já fala deste costume. O Concílio de Elvira (também no sec. IV) diz explicitamente que este período deve ter cinquenta dias – não quarenta, como queriam alguns (cf. ADAM, Adolf. O ano litúrgico. Loyola: São Paulo, 2019)
  • As Normas Universais sobre o Ano Litúrgico e o Calendário (1970) faz uma linda afirmação sobre este período: “Os cinquenta dias entre a Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados… como se fossem um só dia de festa, ou melhor, ‘como um grande domingo’” (n.22). Isso é comprovado pela prescrição de acender o círio pascal – símbolo da presença do Senhor Ressuscitado – por todos os cinquentas dias, durante as celebrações litúrgicas.
  • Antigamente era costume apagar e retirar o círio pascal no domingo da ascensão; indicando que, se o Senhor Ressuscitado subiu aos céus, o sinal da sua presença não teria mais sentido. A Nova Reforma salienta que não só deve ir até o domingo de Pentecostes, como também deve sempre estar em destaque no espaço da igreja (junto a pia batismal ou na sacristia).
  • A espiritualidade pascal deve transparecer o sentido autentico da alegria cristã e da sempre necessária renovação de vida. Páscoa é a celebração da vitória da vida. Em Cristo Ressuscitado, cremos que a vida sempre vence a morte.