SÃO SEBASTIÃO
São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III. Quando era ainda criança, seus pais mudaram para Milão (Itália), onde o mesmo foi educado na fé cristã. Desde cedo, se mostrou um ardoroso seguidor de Jesus Cristo.
Aos 19 anos de idade ingressou no exército de Diocleciano. Sua fama de bom soldado era tamanha que se tornou estimado pelo imperador; tanto que confiou a ele o comando do primeiro exército pretoriano.
Sebastião vivia num tempo em que era proibido confessar que era seguidor de Jesus. Acontece que o imperador não sabia que Sebastião era cristão.
Sebastião ajudou tanto aos demais cristãos que foi conhecido depois como o DEFENSOR DA IGREJA. A atuação de Sebastião consistia, principalmente, em visitar e confortar aos cristãos que eram perseguidos, e especialmente aos que padeciam no martírio. Até mesmo pessoas em altos postos do sistema carcerário romano se converteram à fé em Jesus por meio do seu testemunho.
Então, Sebastião foi denunciado ao imperador Diocleciano que ficou indignado e revoltado, pois o homem em que pusera sua confiança era um cristão; e o condenou à morte. Levaram-no para um campo aberto, e os arqueiros da Mauritânia o flecharam. Dando-o por morto, abandonaram-no preso a uma árvore.
Sebastião, por um milagre, resistiu às flechadas e sobreviveu. Não muito depois, foi encontrado por uma piedosa viúva, que cuidou de suas feridas. Após sua recuperação, o valente Sebastião se apresentou ao imperador Diocleciano, censurando-o por sua crueldade e exortando-o a deixar perseguir os cristãos. O imperador ficou estarrecido ao ver em sua presença aquele que acreditava estar morto. Preso novamente foi açoitado até morrer.
Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287. Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportadas para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, onde se encontram até hoje.
Naquela ocasião, Roma estava assolada por uma terrível peste, que vitimou muita gente. Entretanto, tal epidemia desapareceu a partir da hora da transladação dos restos mortais desse mártir, que é venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. Data de comemoração: 20 de Janeiro.