Coleta da solidariedade – 14/04/19

Nas missas do último Domingo de Ramos, dia 14 de abril de 2019, a igreja católica em todo Brasil fez a coleta nacional da solidariedade, o gesto concreto de partilha material da Campanha da Fraternidade.

Dar esmolas não é mais suficiente. Pode até ser necessário, em algumas poucas ocasiões. Mas assim procedendo, podemos estar ingenuamente alimentando vícios dos pedintes (bebida, drogas) e não as suas reais necessidades humanas. É preciso tomar muito cuidado para não cair na armadilha da falsa fraternidade.

O melhor mesmo é partilhar com entidades que desenvolvem projetos sociais de promoção humana e solidariedade. É por isso que a coleta do Domingo de Ramos adquire uma importância única.

40% do que é arrecadado será enviado para o fundo nacional de solidariedade, administrado pela CNBB. Os outros 60% ficarão na Diocese, para os projetos sociais acompanhados pela igreja diocesana.

Que cada fiel católico seja consciente do valor da partilha. “Descubra a felicidade de servir!” (CF 1972).

Deus em primeiro lugar?

Texto de P. Alcides Marques, CP

O senso comum é o caminho mais fácil, mas nem sempre nos ajuda. Muitas vezes, ficamos tão acostumados com algumas ideias, que nem prestamos atenção direito em suas consequências. Uma dessas ideias é a questão de colocar Deus em primeiro lugar. Estamos em época penitencial – mais precisamente na quaresma – e em nossos exames de consciência quase sempre nos vem a pergunta: “estou colocando Deus em primeiro lugar?”. Veremos que tal pergunta, por incrível que pareça, não tem sentido. A ideia de Deus em primeiro lugar não é uma boa ideia.

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Ter é mais que dinheiro

Texto de P. Alcides Marques, CP

Estamos tão acostumados a falar que ter não é o mais importante da vida, que quase sempre associamos o ter com dinheiro, capital ou coisas materiais. Sem dúvida, tudo isso é ter mesmo. Só que precisamos ampliar este conceito para “coisas espirituais” também. E para pessoas também. Aís sim podemos dizemos que não somos o que temos.  A consequência para a vida é bem mais forte.

No mundo em que vivemos, marcado por uma cultura individualista, consumista e da aparência, não é fácil se libertar da idolatria do ter. É mais fácil falar do que, de fato, vivenciar a experiencia de simplesmente ser. Isso não quer dizer que devemos ou até podemos viver sem ter. Precisamos das coisas e das pessoas. O que está em questão é o fato de colocar o ser em função do ter e não o contrário. “Quem quiser salvar a sua vida, vai perde-la…” (Marcos 8,35).

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A quaresma é o tempo para reencontrar a rota da vida

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO na missa de quarta-feira de cinzas, do dia 06/03/2019, na Basílica de Santa Sabina.

«Tocai a trombeta em Sião, ordenai um jejum» (Jl 2, 15): diz o profeta na primeira Leitura. A Quaresma abre-se com um som estridente: o som duma trombeta que não afaga os ouvidos, mas proclama um jejum. É um som intenso, que pretende abrandar o ritmo da nossa vida, sempre dominada pela pressa, mas muitas vezes não sabe bem para onde vai. É um apelo a deter-se – um “parar!” para ir ao essencial, a jejuar do supérfluo que distrai. É um despertador da alma.

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Amar os inimigos

Texto de P. Alcides Marques, CP

Se somos cristãos, somos por causa de Jesus Cristo. E, assim sendo, precisamos frequentemente ajustar nosso modo de ser e agir aos ensinamentos do Mestre. Lembremos, por exemplo, do apelo de Maria nas bodas de Caná: “fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5). O problema é que nem sempre o que “Ele disse” é fácil de ser feito. Existem situações que mexem profundamente nas entranhas do nosso ser, o que nos deixa espiritualmente angustiados. No entanto, a proposta cristã não visa o nosso sofrimento, mas a nossa felicidade. Como, então, ser feliz, sabendo desta exigência de amar o inimigo? Como vencer o espírito de vingança?  Vamos juntos refletir sobre este desafio.

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Campanha da Fraternidade 2019

Todo ano, durante a quaresma, a Igreja Católica promove a chamada Campanha da Fraternidade. Não podemos esquecer que conversão para a fraternidade é um compromisso fundamental neste tempo litúrgico.

A CF existe desde 1964. Estamos, portanto na 56ª Campanha. O tema deste ano é: Fraternidade e Políticas Públicas, com o lema: “serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).

Por Políticas Públicas entendemos ações ou programas desenvolvidos pelo Poder Público (União, Estados e Municípios) para colocar em prática direitos previstos na Constituição Federal ou outras leis.

As Políticas Públicas acontecem nos mais diferentes setores da vida social: Saúde, Educação, Meio Ambiente, Segurança, Moradia, Assistência Social etc. Por exemplo: o programa de vacinação contra a gripe é um tipo de política pública.

A política pública não pode ser uma atribuição exclusiva das autoridades. A sociedade civil organizada é chamada a participar no sentido de garantir a execução de políticas realmente eficazes. Participar no sentido de formular (as que não existem) e acompanhar (as que existem).

O nosso papel como cristãos é tomar consciência de que uma política pública bem encaminhada é uma forma nobre de construir a fraternidade. Mais ainda, participar ativamente quando estiver ao alcance.

A coleta da solidariedade será no domingo de Ramos, dia 14/04.

Águas mais profundas

Texto de P. Alcides Marques, CP

Vivemos numa época em que não é muito fácil ser diferente, original, único. É comum ouvirmos das pessoas que elas até que gostariam de serem diferentes da maioria, mas que, infelizmente, são obrigadas a agirem como todo mundo age. Existe uma espécie de obsessão, por medo de desaprovação social, de ir contra a corrente. No caso de nós cristãos o necessário testemunho da fé fica fortemente comprometido. Se for para se comportar como todo mundo, qual seria então o motivo de sermos cristãos? Somente para ficar rezando e louvando a Deus nos templos religiosos? Haveria então alguma diferença entre ser ou não ser cristão?

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Restauração dos bancos

A nossa Igreja conta com 110 bancos, sendo 100 no corpo da Igreja e 10 na capela do Santíssimo.

O trabalho de recuperação dos bancos vem sendo feito desde o ano passado (2018) através dos serviços do senhor Altair Inácio de Souza (conhecido como Pio). Já foram restaurados 63 bancos.

Os bancos são lixados (para tirar marcas e riscos), lavados e depois é aplicado nos mesmos um produto que preserva a cor original da madeira.

Observe abaixo os bancos sem a restauração: eles são mais escuros. Não só pela sujeira (além de manchas e riscos), mas também pelo produto utilizado. Eles ficavam praticamente iguais, mas escondiam a beleza da madeira com suas nuances.

Observe agora os bancos já restaurados: eles ficam mais claros. É possível perceber diferenças de acentuação da cor, mas a beleza da madeira é realçada.

Abaixo, a capela do Santíssimo com os bancos restaurados. Antes, estavam revestidos de veludo vermelho; como as cadeiras próximas ao altar.

Sagrado Coração de Jesus

AS DOZE PROMESSAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

1ª – A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de meu Sagrado Coração.
2ª – Eu darei aos devotos do meu Coração todas as graças necessárias a seu estado.
3ª – Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias.
4ª – Eu os consolarei em todas as suas aflições.
5ª – Serei seu refúgio seguro na vida, e principalmente na hora da morte.
6ª – Lançarei bênçãos abundantes sobre todos os seus trabalhos e empreendimentos.
7ª – Os pecadores encontrarão em meu Coração fonte inesgotável de misericórdias.
8ª – As almas tíbias se tornarão fervorosas pela prática dessa devoção.
9ª – As almas fervorosas subirão em pouco tempo a uma alta perfeição. Continue lendo “Sagrado Coração de Jesus”